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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Perícia vai analisar substância que intoxicou 22 alunos em Catalão.




A Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) de Catalão , no sudeste de Goiás, encaminhou para perícia o material que causou a intoxicação de 22 alunos de um colégio estadual na tarde de quarta-feira (19). Segundo a delegada Juliana Moriwaki, ela vai aguardar o resultado para saber o que é substância e, só depois, vai decidir qual procedimento será adotado com a aluna que levou o material para a escola e com o aluno que borrifou o líquido nos colegas.
“Nós apreendemos os frascos com a substância e requisitamos a perícia. Também pedimos o prontuário médico dos alunos no hospital e vamos ouvir os estudantes envolvidos. Contudo, a intenção é esperar o resultado para determinar qual ato infracional eles cometeram e qual procedimento será adotado”, explicou a delegada em entrevista ao G1 nesta quinta-feira (20).
De acordo com a titular, a garota de 13 anos contou aos policiais militares que encontrou os dois frascos na rua e os levou para a escola. Já na instituição, outro adolescente de 17 anos borrifou o líquido contra alguns colegas. Após isso, todos – inclusive a estudante de 13 anos e o garoto de 17 – apresentaram dificuldade para respirar e sintomas de intoxicação. Eles foram levados por funcionários do colégio para a Santa Casa e já foram liberados.
A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) desconfia que o produto seja pó-de-mico, normalmente usado em brincadeiras entre amigos, o que só será comprovado após a perícia.
Sintomas
O adolescente Emerson Farias foi um dos alunos que precisou de atendimento médico. Depois do susto, agora ele passa bem. “Foi um cheiro muito fedorento. Aí, ficou todo mundo muito tonto. Tonto mesmo. Teve que usar máscara de oxigênio”, relatou.
Alguns alunos estavam com manchas vermelhas no corpo e muita coceira. “Vermelhidão pelo corpo, umas poucas, talvez três ou quatro, com dificuldade respiratória, olho lacrimejando muito. É uma reação tipicamente alérgica”, comentou o coordenador médico do Samu, Joelberth Cindra.

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