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sexta-feira, 28 de setembro de 2012



O Ministério Público Federal (MPF) entrou no TSE com pedido de impugnação de Adib por considerá-lo ficha suja. A base do documento do MPF é a decisão do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que defende a cassação da candidatura de Adib por improbidade administrativa.

Lembrando os fatos:

O peemedebista perdeu todos os recursos que tentou junto ao TCM. Pior, o TCM entendeu que as contas do ano
 de 2007 têm vícios insanáveis, como o rombo de mais de R$ 6 milhões deixados no Instituto de Previdência dos Servidores de Catalão (IPASC), e a venda de um terreno público na Avenida Farid Miguel Safatle por pouco mais de R$ 750 mil, que foi considerada ilegal.
O tribunal rejeitou as contas de Adib dos anos de 2004 e 2005. Várias irregularidades foram detectadas como a contratação do CRAC para prestação de serviço de transporte escolar; além de contratos irregulares com empreiteiras como a Delta e a Tecnel. Adib, inclusive, é investigado pelo Ministério Público por, junto com a Delta Construções – braço empresarial do bicheiro Carlos Cachoeira – ter dado um prejuízo de mais de R$ 600 mil aos cofres da Prefeitura de Catalão. Ele, a Delta e outras empreiteiras, inclusive, já devolveram dinheiro aos cofres da Prefeitura, em uma confissão clara de culpa. Só Adib teve de desembolsar R$ 126 mil para ressarcir o erário.
Adib repete o comportamento adotado em 2010, quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), negou registro de candidatura ao Senado, por seis votos a zero, também pelo fato de o ex-prefeito ter tido contas da sua gestão rejeitadas pelo TCM. Na ocasião, o peemedebissta disse várias vezes no palanque que não havia qualquer impecilho jurídico à sua candidatura, mas tanto o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como o Supremo Tribunal Federal (STF) entenderam que ele não podeia ser candidato. Ao final, os votos que Adib recebeu naquela eleição foram anulados e não puderam sequer ser contados.
 

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