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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Enquanto governo federal faz cerimônia do Minha Casa Minha Vida famílias camponesas pobres continuam excluídas do programa de habitação rural

Ocupação da agência de Silvânia

A direção nacional do Movimento Camponês Popular (MCP) acaba de sair de reunião com a secretaria nacional de habitação, Inê Magalhães. Não houve avanços na pauta de reivindicações e as agências da Caixa Econômica Federal seguem ocupadas por cerca de quatro mil integrantes do MCP.
Neste momento, a direção participa de cerimônia alusiva a um milhão de moradias entregues e dois milhões contratadas pelo Programa Minha Casa Minha Vida, no Palácio do Planalto, com a presidenta Dilma Rousseff. Apesar do lançamento, famílias camponesas pobres seguem impossibilitadas de acessarem o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) 
Às 15:00 está agendada reunião no Ministério das Cidades para discutir a portaria autorizando posseiros de terras particulares a acessarem o PNHR, bem como portaria autorizando os assentados da Reforma Agrária a construírem e reformarem suas casas através do PNHR. Enquanto as negociações não avançarem as agências permanecem ocupadas.
Este ano, o governo federal prometeu o cumprimento da exigência, comum aos movimentos sociais, permitindo que famílias camponesas com problemas na documentação da terra acessem o programa. O MCPestá trabalhando para assinar, até 15 de dezembro, a construção de cerca de 900 moradias e caso o governo não publique a portaria as famílias serão excluídas do PNHR. 
As 13 agências seguem ocupadas nos municípios goianos de: Caldas Novas, Catalão, Ceres, Formosa, Goiás, Itapaci, Itapuranga, Jaraguá, Pirenópolis, Pires do Rio, Posse, Rubiataba e Silvânia. Em Jaraguá houve início de abuso de poder da polícia, mas a gerência da Caixa solicitou a retirada da PM e a situação está tranquila.
Comunicação MCP


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